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Alfredo Herculano Freixo

(local de nascimento e morte desconhecidos; possivelmente nascido na cidade do Rio de Janeiro em 1903; data da morte desconhecida) Escultor, pintor e desenhista.

Obras apresentadas no Salão de 31:

CT 508 Senhor P. Z. O.
CT 509 Relevo (estudo)
CT 510 Baixo Relevo
CT 511 Nu (estatueta)

Foi aluno do Colégio Pedro II. Formou-se em 1921.

Em 4 de abril de 1924, sai no jornal O PAIZ (p. 6) que na “segunda-feira próxima, às 9 horas, na Escola Nacional de Belas Artes, terá lugar a prova de desenho para admissão de alunos livres de desenho figurado”. Na relação de candidatos publicada pelo jornal se encontra o nome de Alexandre Herculano Freixo.

No dia 11 de março de 1926, o mesmo jornal anuncia (p. 7) que “no dia seguinte terá início a prova de modelo vivo para pintura, estatuária, etc.” para uma série de candidatos, dentre os quais Alfredo Herculano Freixo.

Em 25 de agosto de 1927, ele recebe uma menção honrosa na categoria Escultura no Salon de 1927 (O PAIZ, p. 2). Já no Salon de 29, também na categoria escultura, ele recebe a Pequena Medalha de Ouro pela obra n. 214, “O trabalho” e o “prêmio de animação no valor de 2:000$” (O PAIZ, p. 6).

Em 1938, pouco depois da morte de Noel Rosa, Herculano esculpiu um marco em homenagem ao “poeta da vila”. Isso não é de se espantar quando se toma conhecimento que Alfredo Herculano era um grande apreciador da música popular brasileira. Ele conviveu bastante com famosos compositores, como Orestes Barbosa, Lamartine Babo, Ismael Silva, Noel Rosa e foi amigo de Antônio Nássara, autor da marchinha “Alá-lá-ô”, de 1941. O carnaval foi amplamente ilustrado por ele com traços em estilo Art-Déco.

(...) Alfredo Herculano, o número um dos escultores jovens do Brasil.
Sua atividade e a compreensão simples e lógica que possui de sua arte valem por esmagadora condenação aos métodos e processos da pedagogia da arte oficial (...).
Realizou essa coisa complicadamente simples: esquecer os mestres, e voltou-se para si próprio, a produzir com vivacidade de sentimento criador e a inspirar-se até na própria e enérgica virgindade da pedra, proibida ou desconhecida, quiçá dos cânones acadêmicos e cuja utilização consciente por si revela, no artista, um estágio de cristalização.
(...)
Suas últimas obras, simples e poderosas, excepcionalmente lúcidas, construídas de dentro para fora, denunciam fecunda gestação, liberta de dogmatismos (...), mas prenunciando expansões e afirmações que serão orgulhosamente recebidas pela verdadeira nova mentalidade brasileira e incorporadas ao seu patrimônio incipiente. [12]

[12] CAVALCANTI, Carlos. Alfredo Herculano Escultor Número Um. Revista de Arte e Sociedade. ARTE, n° 4, 1934, p. 18-19.

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