Cicero dos Santos Dias
(Escada, PE, 1907 - Paris, França, 2003) Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, cenógrafo e professor.
Obras apresentadas no Salão de 31:
CT 118 I
CT 119 II
CT 120 III
CT 121 IV
CT 122 V
CT 123 VI

Eu vi o mundo, ele começava no Recife, 1929
200 x 1200 cm
Técnica mista/papel kraft
Coleção Luis Antonio Almeida Braga, Rio de Janeiro

Cícero Dias, tal como Ismael Nery, foi carinhosamente considerado como um “louco anjo músico” por Mário de Andrade, quando este escreveu sobre o Salão:
“(...) há dois anjos músicos, Ismael Nery e Cícero Dias. São ‘completamente loucos’ como se diz. Cícero Dias mais dentro do sonho, ao passo que Ismael Nery vive mais dentro de uma realidade por assim dizer, translata.
(...) Quanto a Cícero Dias, que toca viola e harpa, está se completando admiravelmente. Se é certo que vai abandonando em grande parte aquele sentido de tragicidade que foi o que nos deu de melhor na sua primeira fase, ganha em compensação cada vez mais com riqueza de invenção e como técnica. O ao mesmo tempo violento e gracioso Retrato de Estácio de Sá, é uma das criações mais completas que já nos deu”. [24]
[24] DIÁRIO NACIONAL, São Paulo, 13 setembro 1931. "O Salão". Mário de Andrade.
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