Quando surgiu em cena, Vitor Brecheret causou profundo impacto nos intelectuais modernistas que lideraram a Semana de 22:
 

Pouco depois (da Semana de 22) Menotti del Picchia e Oswaldo de Andrade descobriam o escultor Vitor Brecheret, que modorrava em São Paulo numa espécie de exílio, um quarto que lhe tinham dado grátis, no Palácio das Indústrias, pra (sic) guardar os seus calungas. (...) Vitor Brecheret, para nós, era no mínimo um gênio. Este o mínimo com que podíamos nos contentar, tais os entusiasmos a que ele nos sacudia. E Brecheret ia ser em breve o gatilho que faria “Paulicéia Desvairada” estourar... [44]

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E, de fato, as obras de Brecheret expostas no Salão de 31 foram bem recebidas pela imprensa:

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Brecheret, escultor paulista, que, pela primeira vez envia seus trabalhos ao Salão. Seu nome tem logrado os melhores louvores da crítica internacional. [45]

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[44] ANDRADE, Mário de. O movimento modernista. In: Aspectos da literatura brasileira. São Paulo: Livraria Martins, s.d., p.232-233.

[45] O GLOBO, Rio de Janeiro, 1 set 1931. “Inaugurou-se esta tarde o salão oficial”.