Carlos Oswald
(Florença, Itália, 1882 - Petrópolis, RJ, 1971) Gravador, pintor, vitralista, desenhista, decorador, professor, escritor.
Obras apresentadas no Salão de 31:
CT 107 Ama Seca
CT 108 Dias de Sol
CT 109 Idem
CT 110 Idem

Oswald foi considerado por Manuel Bandeira como um dos “generais” do Salão de 31. Bandeira utilizou esse termo porque um noticiarista da época lançou, em artigo [21] escrito no próprio dia de abertura da Exposição, a expressão “Salão dos Tenentes” ao se referir ao 38º Salão, fazendo uma piada (de mau gosto, na opinião de Manuel Bandeira) em relação ao papel dos tenentes na recém ocorrida Revolução de 30. Segundo o noticiarista, não identificado no artigo de Bandeira [22] , os generais seriam os artistas “da velha guarda” e, os tenentes, os modernistas. Os generais, nos dizeres de Bandeira, se abstiveram de participar do Salão em sua maioria, mas Carlos Oswald e Henrique Bernardelli foram os “dois únicos artistas de renome na velha guarda que se portaram com verdadeira nobreza, não acusando o menor despeito em face da orientação do diretor Lucio Costa, nem acreditando nas miseráveis mentiras com que os descontentes tentaram fazer fracassar a exposição”. Suas obras ganharam destaque à altura de sua grandeza.
[21] DIÁRIO DA NOITE, São Paulo, 1 setembro 1931. “XXXVIII Exposição de Belas Artes”.
[22] DIÁRIO NACIONAL, São Paulo, 5 setembro 1931. O "Salão dos Tenentes". Manuel Bandeira.
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